Se você achou interessante a entrevista de Bauman, poderá continuar lendo em:
BAUMAN, ZYGMUNT. Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos, Ed. Jorge Zahar , 2004.
BAUMAN, ZYGMUNT. Modernidade Líquida, Editora Jorge Zahar , 2001.
BAUMAN, ZYGMUNT. Em busca da política, Editora Jorge Zahar , 2000.
BAUMAN, ZYGMUNT. Globalização: as Conseqüências Humanas, Editora Jorge Zahar , 1999.
BAUMAN, ZYGMUNT. O Mal Estar da Pós-Modernidade, Editora Jorge Zahar , 1998.
BAUMAN, ZYGMUNT. Ética Pós-Moderna, Editora Paulus , 1997.
BAUMAN, ZYGMUNT. Modernidade e Holocausto, Editora Jorge Zahar , 1989.

Profª. Márcia Rocha é pedagoga pela Universidade do Estado da Bahia,possui duas especializações: Interdisciplinaridade e Política do Planejamento Pedagógico. É presidente do Conselho Municipal de Educação do município de Valença(2010 - 2012). Atuou como coordenadora do Curso de pedagogia FAZAG (2008 - 2010)atualmente é professora de graduação da FAZAG, Coord. Pedagógica do município de Valença-BA, profª. do curso de pedagogia da UNEB pela PARFOR, presta consultoria para a Editora Moderna.
FORMATURA DE PEDAGOGIA DA UNEB
RIBEIRA DO AMPARO
sábado, 24 de abril de 2010
Uma entrevista interessante a Zygmunt Bauman

BAUMAN: Lamento não conhecer Chico Buarque: ele toca no cerne da questão. Até onde vai a situação de nosso planeta com um único superpoder, confundido e subjugado pela ilusão de sua repentina ilimitada liberdade? A elevação súbita dos Estados Unidos à posição de superpotência absoluta e uma incontestada hegemonia mundial pegou líderes políticos americanos e formadores de opinião desprevenidos. É muito cedo para declarar a natureza deste novo império e generalizar seu impacto no planeta. Seu comportamento é, possivelmente, o fator mais importante da incerteza definida como “Nova Desordem Mundial”. Um império estabelecido pela guerra tem que se manter por guerras. Acabamos de ver isso no Iraque, apesar de todos saberem que era óbvio que bombardear e invadir o país não aniquilaria o terrorismo.
No Brasil, temos uma expressão muito popular, “jeitinho brasileiro”, que representa a capacidade do povo de superar adversidades, sejam elas pequenos problemas do cotidiano ou não. O senhor acredita que há nações com seres “redundantes” que saibam sobreviver melhor do que outros?
BAUMAN: O que vocês chamam de “jeitinho brasileiro” é a maneira que a modernização nos obrigou a reagir. Um dos resultados cruciais da modernização é a dependência dos processos da vida humana pelos “jeitinhos”. Isso implica o outro lado da mesma moeda:a vulnerabilidade crescente dos legítimos modos instruídos de viver.
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